19/02/2011

tear | who |

Era uma casa sem portas nem janelas com gente dentro. Gente sem idade, sem fome, sem sede. Gente com ar de não estar na casa. Uma casa com vida. Irredutível.
Escura de tanta luz que não fugia e aquecia e corria entre as gentes que não se olhavam porque não precisavam de o fazer para se entender.
Gente que se lia sem perguntar de si. Era assim. Gente que era humana e gente que de gente aprendia, sem ver, acreditava no que acontecia.
A casa estava debaixo de água dentro de uma montanha que segurava uma árvore que era o mundo de um pássaro que apaixonado pela única minhoca que conhecia quase morria de tanto bem QUE lhe queria.

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