23/05/2011

D E S A F I O


"O imperativo da desalienação

Compreende-se, portanto que a principal tarefa do educador dotado de consciência crítica seja o incessante combate a todas as formas de alienação que afetam a sua sociedade, particularmente aquelas que imperam no terreno da educação.
Para isso é imprescindível que o educador se converta à sua realidade, seja antes de tudo do seu próprio povo, ou melhor, das camadas populares de sua nação. Aceitar "ser do" país é o primeiro passo para compreender o "ser" do pais."
 Alvaro Vieira Pinto
em Sete Lições sobre Educação de Adultos

... coisas que inquietam

2 comentários:

estórias disse...

"ser do povo"...hum... acho que há cada vez mais a tendência de nos desvincularmos das origens, no nosso povo, do simples facto de sermos portugueses. Julgo que a aceitação do povo que há em nós, no processo educativo, só nos trará mais vantagens, pois aceitamos e compreendemos. Mas julgo ainda que a imparcialidade nesse mesmo processo é também imprescindivel para quem educa. Temos de perceber onde se encontra o educando e desmitificar essas ideias preconceituosas relativamente às suas origens. Acho tb que a educação deve ser feita ainda com a presença do 3º instruído, a ideia das origens com o "estrangeiro", para que as ideias mal elaboradas sobre o outro e o desconhecido sejam organizadas. A aceitação desta "tricotomia" (as orgiens, o "estrangeiro" e a sua mistura) levará o nosso "povo interior" a viver mais livre e tornar-nos-á mais flexiveis e adaptaveis (será que esta palavra existe?:)). Não sei se estou na mesma linha de pensamento, ou se a ideia deste desafio é outra...

Elsa Gonçalves Francisco disse...

A ideia deste desafio é mesmo esta!

Obrigada pela tua reflexão cheia de sentido... e paixão:)

***