"...
Está o teatro no fim,
o teatro terminado.
Mas há perguntas no ar,
há coisas a perguntar.
Por que razão a menina
foi sozinha pela floresta?
Teria ficado a mãe
a dormir a sua sesta?
Por que razão a menina
mostrou a casa da avô?
E gostaria esta avó
de viver assim tão só?
Ai o coitado do lobo
é que ficou bem logrado.
Uma aventura como esta
só mesmo numa floresta.
Que florestas inventamos
nas distâncias que criamos,
entre pessoas amigas
que embarcam nestas cantigas?
...
Há respostas a calar
se ninguém as quiser dar.
...
nenhum lobo deve andar
sozinho pela floresta!"
Está o teatro no fim,
o teatro terminado.
Mas há perguntas no ar,
há coisas a perguntar.
Por que razão a menina
foi sozinha pela floresta?
Teria ficado a mãe
a dormir a sua sesta?
Por que razão a menina
mostrou a casa da avô?
E gostaria esta avó
de viver assim tão só?
Ai o coitado do lobo
é que ficou bem logrado.
Uma aventura como esta
só mesmo numa floresta.
Que florestas inventamos
nas distâncias que criamos,
entre pessoas amigas
que embarcam nestas cantigas?
...
Há respostas a calar
se ninguém as quiser dar.
...
nenhum lobo deve andar
sozinho pela floresta!"
Maria Alberta Menéres, Imaginação
[ de Capuchinho e de Lobo todos temos um pouco ]
2 comentários:
de facto... um lobo sozinho na floresta... a solidão não escolhe animais:) eu acho que a capuchinho queria ser amiga do lobo, mas não soube falar com ele. Foi. Foi isso...
Quanta razão trazes tu querida estórias!
******
:)
Enviar um comentário