20/07/2012

Colecção de nuvens


Nuvens: Caos inexplicável. Foi assim que uma vez ouvi um cientista defini-las e pensei “são parecidas com as pessoas”.
Opacidade de espaços vazios. Olhamos para cima par as ver, quando não são elas que nos abraçam em forma de nevoeiro ou quando não voamos por cima delas e nos deliciamos com o seu manto que nos convida a mergulhar.  
São muitas as vezes que se deixarmos nos conseguem surpreender. Saindo de nós, nelas definimos interiores. Têm limites. Bonitas? Feias? Têm formas que permitem imaginar outras formas. Contam estórias, dizem coisas, indicam o tempo, escondem o sol, decoram a sua luz. Zangam-se connosco e fazem faísca e às vezes choram. Mas também fazem parar de chorar. Que o diga quem já experimentou mandar uma criança uma nuvem admirar.
Transformam-se e não voltam a ser o que foram. Unem-se e desunem-se. Sem explicações.
As nuvens são bonitas.
Soube bem fazer esta colecção acreditando e fazendo com as nuvens ponto de partida, meio ou fim, para histórias, para sonhos, para inspirar e para concretizar.

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