Nuvens: Caos inexplicável. Foi assim
que uma vez ouvi um cientista defini-las e pensei “são parecidas
com as pessoas”.
Opacidade de
espaços vazios. Olhamos para cima par as ver, quando não são elas que nos
abraçam em forma de nevoeiro ou quando não voamos por cima delas e nos
deliciamos com o seu manto que nos convida a mergulhar.
São muitas
as vezes que se deixarmos nos conseguem surpreender. Saindo de nós, nelas definimos
interiores. Têm limites. Bonitas? Feias? Têm
formas que permitem imaginar outras formas. Contam estórias, dizem
coisas, indicam o tempo, escondem o sol, decoram a sua luz. Zangam-se connosco e
fazem faísca e às vezes choram. Mas também fazem parar de chorar. Que o diga
quem já experimentou mandar uma criança uma nuvem admirar.
Transformam-se
e não voltam a ser o que foram. Unem-se e desunem-se. Sem explicações.
As nuvens são
bonitas.
Soube bem fazer
esta colecção acreditando e fazendo com as nuvens ponto de partida, meio ou
fim, para histórias, para sonhos, para inspirar e para concretizar.
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